terça-feira, 2 de março de 2010

A CULTURA como eixo de desenvolvimento económico e delineamento estratégico










Actualmente não temos dúvidas que a cultura representa um dos eixos fulcrais para o desenvolvimento económico e social. Senão atentemos nos números recentemente publicados sobre os milhões que a cultura movimenta e no número de empregos que cria. No entanto, ressalta-nos uma questão. O que se entende por cultura? Esta é seguramente uma das questões mais difíceis de responder. Para ajudar a esclarecer um pouco esta temática, gostaria de contar uma história verídica que, reflecte a importância da cultura na definição de estratégias de desenvolvimento para o mundo rural e não só. A Quinta da Erva Moira, um dos ícones do Douro esteve em sérios riscos de ser inundada pela criação de uma barragem. O vinho Português mais conhecido no Mundo, o PORTO, um expoente da cultura Nacional não foi suficiente para impedir a contrução de uma barragem que o iria reduzir. Quem poderia salvar este marco da nossa cultura. Só mesmo a cultura! Neste caso, as figuras rupestres de Foz Côa. Este facto demonstra sem dúvida alguma a importância da cultura na preservação da paisagem, da riqueza dos nossos valores sociológicos e económicos. O muito obrigado aos nossos antepassados dos quais nos devemos orgulhar!

1 comentário:

  1. O barca-velha não é produzido na quinta de erva-moira... Nunca foi...

    Primeiro na quinta do Vale Meão, que pertencia à Ferreirinha, e depois desta empresa ser vendida à Sogrape, começou a ser produzido na quinta da Leda, e não na quinta de ervamoira, que pertence à Ramos-Pinto...

    Agradeço-lhe o reparo. Vou publicar o seu comentário e explicar a razão deste meu erro. Os erros não se corrigem evitam-se, embora o princípio estratégico que pretendia enunciar mantém-se.

    Por lapso referi que o Barca Velha era produzido na Quinta da Ervamoira. Ao que sei esta quinta foi criada por José Ramos Pinto Rosas para implementar um projecto de mecanização em vinha na região Duriense. O proprietário, era tio de João Nicolau de Almeida tendo-o convidado em 1976 para um grande desafio na Ervamoira. O meu engano vem do facto de o Pai de João Nicolau de Almeida, Fernando Nicolau de Almeida ser o criador do mítico Barca Velha. O princípio que quero enunciar é que a base genética do criador do Barca Velha também está naquele lugar. Em relação ao conteúdo do texto mantém-se inalterável de sentido de reforçar a importância da cultura na preservação da paisagem.
    Este sucedido foi importante para dar verdade às ideias e para que as pessoas não tenham receio de criticar na primeira pessoa, só enriquecerá este espaço que se quer de debate.

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