domingo, 25 de abril de 2010

Gerir uma Instituição de Ensino Superior à sua imagem e semelhança...

Quais as vantagens de uma Instituição de Ensino Superior ser gerida como uma dependência de um organismo publico. Será uma questão de treino ou tentativa de aplicação de uma cartilha vigente. Uma dependência de um organismo público é gerido à distância por um alguém em Lisboa com uma boa marioneta in loco. A diferença é que numa Instituição de Ensino Superior existe um know-how diverso que deve ser valorizado e traduzido em estratégias validadas pelo orgão de gestão. Mas ao que parece o orgão é dono e senhor das estratégias, que vêm a público quando lhes apetece ou convém. Esta semana veio a Portugal Ian Goldin, Director de uma faculdade dos tempos modernos em que as área científicas não são estanques e interagem de forma dinâmica. Mas quem pode gerir uma estrutura desta, uma verdadeira Escola de sabedoria? Em Portugal contam-se pelos dedos de uma mão. Nós por cá com as nossas limitações mas também com as novas valências podiamos reinventar uma nova estratégia. É arriscado? Então é melhor irmos reagindo em vez de agirmos, todos assim o fazem, ou quase todos. Se pensarmos nas nossas valências podiamos apostar em domínios de investigação de excelência que apostariam nos ecossistemas/ paisagem / turismo, ou então na produção / bem-estar / sanidade animal ou ainda na produção agricola biológica / sustentabilidade / nutrição alimentar. Mas podemos ficar quedos e quietos talvez seja a melhor opção. É que este poderá ser o melhor momento de actuar mas é preciso ser de forma concertada e estratégica e talvez não seja possível porque temos que ter mentalidade de repartição pública em que apenas o coro e a pontualidade são valorizados, que sem dúvida é um bom princípio mas não o fim.

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