domingo, 9 de maio de 2010

Com ou sem MAQUILHAGEM


Nos útimos dias temos assistido ao evoluir da situação económica e social da Grécia e em suma de toda a Europa, e dos fenómenos de natureza vulcânica na Islândia. Parece que, quer a sociedade quer a natureza se estão a revoltar sobre a situação de fragilidade e falta de solidariedade observada entre os países do Velho Continente. Os alemães e mesmo os eslovacos não confiam nos gregos. E provavelmente nem uns gregos nos outros, sendo que hoje muitos dos gregos não são gregos, pois só em Atenas há mais de 2 milhões de imigrantes, muitos ilegais. E os Ingleses apelidam-nos a nós e a outros de PIGS e GIPSY, brincando com as palavras e até com os sentimentos, porque eles são impolutos. Os Islandeses esses, assistem impávidos ao explodir do seu vulcão que nem me atrevo a pronunciar o seu nome, ou por outra, chamemos-lhe FINAL (França, Inglaterra, Alemanha e Luxemburgo) já agora também a brincar com as palavras. Mas no fundo o que estamos a assistir é à falta de líderes carismáticos, de referências históricas e não nos esqueçamos que a história repete-se um pouco ao jeito das modas. Esta aparente análise da política e da economia que é global, como diria o Bart Sympson, tem alguma intenção de enquadramento regional, ao nível das pessoas e das suas instituições? Apenas no campo das parábolas. Para a sobrevivência das instituições temos que praticar a solidariedade e cobrir rectaguardas uns dos outros por forma a obviar algumas das fraquezas de cada um. O Homem de forma intuitiva esconde as suas fraquezas e por vezes actua de forma maquilhada, e temos frequentemente a sensação de já termos assistido àquela cena ou forma de representar. Hoje, numa sociedade ou numa instituição não existem nem pessoas nem departamentos "pigs", não há "alemães nem gregos" há a "europa" no seu todo, até para bem dos que se consideram "alemães". Mas temos que estar atentos. Porque neste momentos, em que quase todos temos a consciência da delicadeza da situação, podem surgir novas fracturas. Para evitarmos temos que estar atentos ao sinais vitais e alguém que lhe tome o pulso. O que faz comandar a sociedade são os verdadeiros líderes e esses têm que saber transmitir "coração". Porque se começam a existir rupturas a esse nível não se designam fracturas mas é o colapso.

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