quarta-feira, 12 de maio de 2010

Formação em série ou Formação à séria


Depois de mais um devaneio futebolístico, entremos na onda regular deste pasquim, o de contribuir para a levantamento de processos, desenho da solução, implementação e formação, pelo menos na teoria são estes os nosso objectivos. Temos de continuar a fazer um esforço por forma a tentarmos apanhar a onda ( lá estou em com as minha reminescências da orla). Esta crónica resulta de uma conversa tida hoje pela manhã com um amigo que se veio inscrever no congresso de viticultura e enologia a realizar-se nos dias 28 e 29 de Maio e uma conversa tida off the record com a Presidente do Conselho Científico, a propósito de divulgação e formação científica. Queixava-se este pequeno produtor que a ESAV tem obrigação de prestar um serviço público com formações de cursos breves no campo da viticultura e enologia para o grande número de candidatos que seguramente acolheriam com bom grado esta iniciativa. Julgo eu que o curso de licenciatura a vigorar, os CET da área e mais uma ou outras acções que se desenvolvem ao longo do ano são suficientes para dar resposta a estes anseios. Contudo, há que adequar os horários, usar a figura da disciplinas isoladas e acima de tudo fazer uma boa divulgação sem acarretar grandes custos. No fundo com o esforço que actualmente despendemos fazermos mais e melhor. Não me parece difícil. Quem fala esta área fala de outras como a Florestal. Não me parece que uma Escola Agrária inserida no Dão-Lafões que não consiga fazer ver que estes são dois troncos fundamentais do mosaico agro-florestal, algo se passa e é preciso ir ao fundo da questão perceber as causas por forma a inverter a situação. Ainda mais nesta sofreguidão dos CET em série, aproveitar para dar formação àqueles que efectivamente querem aprender e pode ser que os outros vão por arrasto ou simpatia. Em relação à conversa tida com a Presidente em que os docentes da ESAV poderiam dar palestras vocacionadas para os colegas mas também para o público em geral, fazendo mostrar o papel que podem ter nesta sociedade, era uma ideia que não devíamos abandonar e que o mestrado de QTA tem prestado um óptimo serviço. Sei que o trabalho burocrático do Conselho Científico tem sido mais que muito, mas assim que houver alguma trégua, deveria inciar-se este ciclo de conferências e palestras interdisciplinares e começar pelos mais aptos e qualificados para darmos o mote para o interior e também para o exterior. Vamos ver se entramos na onda e temos que ter cuidado para fugirmos da zona da rebentação.

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