domingo, 9 de maio de 2010

GII... What a shot!


O ténis tem destas coisas. Quando pensei nesta crónica iamos no terceiro set embalados para a vitória do Frederico Gil. E as coisas inverteram-se quando muitos, como eu, acreditavamos que esta era a primeira vez que um português is à final do Estoril Open e fazer como o Mourinho. As finais não são apenas para jogar...são para ganhar! Houve um sinal que, foi a segunda vez que assisti neste open e marcou uma viragem clara no decorrer do jogo. O Frederico quando estava por cima aplaudiu um "passing shot" à linha do Alberto Montañes. A outra vez foi o Alemão que jogou com o Frederico na primeira ronda, em que uma bola considerada fora pelo árbitro o Alemão a deu como boa. Uma atitude louvável e desportivamente correcta. O que têm em comum estas situações. Quando estamos na "mó de cima" e baixamos a guarda, perdemos capacidade de concentração e se estamos a jogar perto do limite, faz toda a diferença. É precisamente aqui que poucos não falham e o Mourinho é um deles! No meio de todo este cenário, existiram algumas imagens que gostaria de comentar. Uma primeira tem a ver com o título da crónica: What a Shot! Trata-se de uma pequena bandeira empunhada por muitos espectadores à medida que as jogadas do Gil empolgavam a assistência. O que era estranho é que parecia uma manifestação de apoio ao jogador Espanhol, pois ao longe pareciam bandeiras Espanholas (mas não Catalãs, é verdade!). Possivelmente quem desenhou aqueles elementos nunca teria pensado que a final seria entre um Espanhol e um Português. Mas pelo seguro faria essas bandeiras em verde e vermelho que dava para todos os casos e sempre a nosso favor. É um pormenor mas que denota que por vezes não se pensa em tudo. Fez-me lembrar a visita com os alunos da ESEV e da ESAV, mais uma iniciativa conjunta, em que eu e o Prof. Pedro Ribeiro apelávamos as formas e cores das plantas que ditaram o seu sucesso ao longo da evolução. Temos que estar atentos aos sinais e na natureza como na sociedade normalmente não entram em contradição. A propósito de sinais, o segundo exemplo foi o dos chapéus, o boné desportivo já deslavado do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa e o de cow-boy do Drº Isaltino Morais, a destoarem do típico chapéu de jogo de ténis, que ilustram bem a personalidade de quem o carrega, porque chapéus há muitos… Let´s go Gil.

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