quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A cultura do rendimento mínimo



O facto de estamos em crise também tem as suas vantagens. Temos que "tentar" alterar um pouco a nossa mentalidade, o que não se faz de um dia para o outro mas obriga-nos a começa a fazer algo e já. Temos todos que o fazer desde as baixas patentes até às mais altas. Todos e cada um per si temos que provar todos os dias que podemos desempenhar um papel vital em cada uma das estruturas onde estamos inseridos. Contudo, ainda vigora, com honrosas excepções, uma cultura instalada de rendimento mínimo, ou seja, fazer o estritamente necessário, seja em questões de docência, integração de projectos, acções de divulgação junto da comunidade envolvente, ... sabendo de antemão que uns têm mais vocação para uma actividades em detrimento de outros. O papel dos docentes num Instituto de ensino superior não se esgota na docência, mas caberá aos mesmos docentes demonstrar aos superiores hierárquicos, os outros papéis que podem desempenhar e como podem fazer engrandecer um IPV no seu todo. Não podemos ficar à espera que sejam definidas as estratégias de futuro, porque infelizmente as únicas que vêm chegando são, redução do nº de Km para visitas e a divisão dos orçamentos da mesma forma que se fazia anteriormente apenas com a indicação que o valor é inferior, estrategicamente não se acrescentando nada. Vamos é todos trabalhar mais e melhor... mas atenção que vamos estando atentos aos abusos e à falta de solidariedade.

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