segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Uma Revolução Pacífica



Estivemos envolvidos nas entrevistas aos maiores de 23 anos, durante todo o dia de hoje, num total de 27 candidatos. Recordo-me bem do candidato sobre quem escrevi no ano passado, faz agora sensivelmente um ano. As palavras que escrevi na altura, fruto daquilo que senti no momento, mantêm-se extraodinariamente actuais e aquela pessoa sobre a qual escrevi constitui um dos exemplos de êxito na ESAV, apesar de ter entrada no ensino superior por um processo que tem suscitado imensas dúvidas. No presente ano, um pouco à semelhança dos anteriores, tivemos candidatos para todos os gostos...desde os mais "líricos" carregados de boas intenções até áqueles que merecem claramente esta oportunidade. Não querendo entrar em pormenores destaco uma conversa mais animada com um dos candidatos. Diria que é um pessoa já "matura" que procura na vida uma oportunidade de satisfação pessoal, intitulando-se um ecologista por natureza, o que não sendo, parece um autêntico pleonasmo. Mas o epílogo da entrevista surgiu quando este candidato percebeu de imediato quando lancei a questão sobre o facto das revoluções não tumultuosas que têm surgido na sociedade, serem apelidadas com nomes da plantas, vejamos a dos cravos e mais recentemente a jasmim na Tunísia. A razão deste facto é passível de uma enorme controvérsia, mas fiquemos pela razão simples de que as plantas proporcionam através da contemplação e dos seus aromas uma enorme paz de espírito, fruto da sua linguagem...que é a da bioquímica. Acredito que a ESAV precise de alunos com este tipo de espírito, que possam dar e receber pela sua vontade de aprender e experiência de vida.

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