domingo, 10 de abril de 2011

PIGs transformam-se em "Porquinhos Mealheiros"



tacada.blogspot.com


Este espaço que se pretende plural e cujo objecto está bem definido, não pode contudo, deixar de versar temas que aparentemente marginais condicionam toda a estratégia do desenvolvimento rural e lança novos desafios de futuro. Ao ler as última noticias dos FEEF, MEEF, FMI e outras siglas decidi recuperar os PIGs e a imagem que faz parte da nossa memória aforrista desde os tempos do Montepio, de que se quisermos ir ao "pote" temos que partir o "porquinho mealheiro", que numa versão mais actual e comercial é da Agatha Ruiz de la Padra e do Cristiano Ronaldo. A propósito de "potes", um dos tais poucos "amigos" dizia-me que sentiu aos "trinta" um vontade de mudar e poder contribuir para a mudança. Eu com mais propriedade aos quarenta deveria sentir o mesmo. Tão pouco irei dizer para esperar pelos "sessenta para se sentar" e dos "setenta para se tentar", porque apesar do aumento da esperança de vida se devem fazer as coisas certas no momento certo. O que é preciso é apostarmos no "cavalo certo". Não tem que ser obrigatoriamente aquele que ganha, mas sim o que defende os mesmos ideiais que defendemos. Depois é apenas uma questão de empenho no acreditar. Em jeito de remate desta crónica cujo título poderia também ser "Potes e Pacotes", se do primeiro já falamos do segundo, anunciam-se vários pacotes, em diversas instituições. Naquela que nos interessa, termo foi substituido por um outro mais eufemistisco "conjunto de medidas" que se for levado na íntegra será equivalente a um PEC 10, sem apelo nem agravo. Foi o resultado de uma inaptidão nata, de quem tinha a responsabilidade de negociar com o FMIPV e que PECou nesse ponto. Havia uma mercearia em Mira, na qual em tom provocatório os miúdos lhe perguntavam: "O Ti Joaquim tem "TIDE" ao Pacote?". À época uma moda...na forma de detergente. Aliás, os detergentes eram apanágio dessa mercearia. Quando um moçoila, perguntou ao Ti Joaquim se tinha Skip (na altura em caixas redondas), ao qual a resposta, foi um redondo não. Não estaria ele à espera que a moçoila, ripostasse. Mas Ti Joaquim estou a ver Skip na prateleira! Está ali mas é para devolver. É muito caro! Lavem com sabão que é mais barato. Outros tempos, Velhos tempos, mas será razão para dizermos "ó tempo volta para trás?"

Sem comentários:

Enviar um comentário