sábado, 1 de outubro de 2011

Eu nunca sonhei tanto como agora!


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A Escola Secundária Alves Martins, está de parabéns pelos 32 alunos que ingressaram em cursos superiores de Medicina no presente ano lectivo. O seu Director está de parabéns, os professores, os auxiliares, os explicadores, os pais (família) e acima de tudo os alunos. Os alunos, fizeram-me o desafio para eu ajudá-los em trabalhos na área da biologia molecular e da biotecnologia. Não distingo escolas secundárias em Viseu, colaboro com todas do mesmo modo e com o mesmo entusiasmo. É claro que sei avaliar os que têm mais capacidade e iniciativa, tal como os próprios professores e esses acabam por puxar mais por nós. O curioso no caso dos alunos da Alves Martins é que foram os alunos a ir ter comigo, por causa de uma funcionária da escola que estuda na ESAV e que lhes disse que eu teria o maior dos prazeres em colaborar com eles. Se eles ganharam algo com o que aprenderam comigo e com as empresas amigas como a controlvet, devem em primeiro lugar à funcionária. Foram publicados neste blogue várias crónicas sobre estes momentos, se tiverem curiosidade é só fazer um "rewind". Mas e os outros alunos? Teria sido interessante dizer quantos alunos tinham média para entrar em Medicina e não quiseram. Para Medicina é preciso ter vocação e não apenas "nota". Esta exclusividade da medicina, não é bom para nenhum dos lados. Aliás a pressão sobre os médicos e o seu "endeusamento" tem o reverso da medalha, quando aparece um que não cumpre os requisitos, como o caso recente do médico do Hospital de Viseu,  o caso recentíssimo dos médicos mortos que passam receitas, .... Há bons e maus profissionais em todas as classes, inclusivamente nos professores e investigadores do ensino superior. Vamos valorizar todas as profissões, reconhecer os melhores, incentivar os menos bons, e saber adequar as capacidades e vocações de cada um. Se não forem todos para medicina não cai o carmo e a trindade. Cada qual tem o seu papel no futuro. A opção da ordem dos médicos foi extraordinariamente inteligente em ter suportado 10 bolsas de mérito a alunos do secundário, menos bem foi ter condicionado a quem atribuir as bolsas. Há uma expressão de Alves Martins que adoro e que dá título a esta crónica.

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