quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Usar a força da palavra... com inteligência


cienciamental.net
Como têm reparado os seguidores deste blogue, ultimamente, este espaço tem estado muito activo. Estamos a bater todos os recordes de assistência e até de contribuições extras, as quais saúdo vivamente, designadamente a acção na Escola secundária Alves Martins, desenvolvida pela Cristina Amaro da Costa e a da Alexandra, no Arbutus do Demo. Este espaço também é vosso. Mas são precisas muitas mais contribuições. Aqui e não só. A doutora Helena Vala, começou a divulgar o vasto trabalho científico que faz, é um bom exemplo do que somos capazes e do que já fazemos. Ainda ontem, os alunos foram para actividades de campo com o Eng. José Manuel Costa fazer pesca eléctrica, uma acção que qualquer centro de interpretação faria eco disso, como é exemplo o Centro de interpretação da floresta.  Temos que começar a olhar para esta Escola como se de uma empresa se tratasse, na melhor acepção da palavra, tudo devidamente coordenado e publicitado, mas acima de tudo também monitorizar os resultados práticos disso. Quem viu, a quem não chegou, como melhorar... Fui chamado à atenção para o facto de na última polistécnica a ESAV, ocupar meia página. Se vontade houvesse, faziamos uma revista sózinhos. Contudo, também nos orgulhamos com o facto dessa meia página ser de um doutoramento do colega António Monteiro. Que também soubemos depois de acontecer. Tem sido sempre assim e estou certo que assim continuará. Se dissesse com antecedência ninguém lá ia. 
Depois deste "intróito" vamos abordar o tema de hoje. Podia chamar a este crónica a "República das bananas", fazendo alusão ao dia de hoje e espetar mais umas farpas na madeira, e dizer que os madeirenses não são todos iguais e aproveitar para lembrar a memória do André, um aluno da ESAV que nos marcou a todo,s e que nos deixou precocemente. Mas vou por outro lado. Pelo lado de uma noite mal dormida e da conversa à volta de códigos, sinais, linguagem e escrita. Dei por mim a pintar, e veio-me à cabeça a simplicidade das cores e a multiplicidade de tons que se conseguem obter a partir das cores primárias, que são três. Depois há também o Coloradd um  projecto fabulosos que permite, desenvolvido por um designer português Miguel Neiva que permite a inclusão social dos   Na linguagem informática, o caso ainda é mais de espantar porque os digítos são dos utilizadores daltónicos. O código da vida são quatro, a adenina a timina, a citosina e a guanina. E o resultado? é supreendente. Haveria muito mais como o código morse e por aí fora. Chegados à escrita e à linguagem, com 26 letras do alfabeto podemos perceber a força das palavras e das mensagens e o caminho que nos falta percorrer. Ai de quem conseguir usar esta "ferramenta" de forma eficaz. Craig Venture, já faz células sintéticas para daqui a algum tempo produzirem o que ele quiser, com aquelas quatro "letrinhas" bases. Falamos aqui recorrentemente do Aquilino, Saramago, Pessoa, Lobo Antunes, e tantos e tantos para sabermos valorizar a força da escrita. Este é sem dúvida um óptimo tema para uma palestra, Quiçá o Conselho Técnico Científico desta Escola se lembre de começar a realizar palestras, nem que sejam mensais, abertas à comunidade sobre coisas tão simples como estas e que com isto abra as cabeças, se não pela força, através da inteligência.

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