quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Eu...Manifesto-me!


Está-se a esgotar o prazo para a entrega de listas. O que não se esgota é o prazo para podermos contribuir, manifestando-nos, para o engrandecimento e afirmação de uma escola. Se quem ganhar, vai ou não usar estas e outras ideias, não sabemos, mas tentar não custa. Estamos num momento singular da nossa escola? Não, este filme já o vimos realizado por outros actores e protagonistas. Aliás, a entrada destes últimos, foi antecedida de uma enorme vaga de esperança, porque haviam conseguido "enquistar" um "grupo viral". Ou seja, era uma enorme maioria de um lado e uns meros do outro. Apenas com a diferença que esses meros, não iam a jogo. Ninguém no seu normal juízo vai a jogo apenas para perder. A não ser que seja na politica de que Sócrates e Rubalcaba são exemplos. Aliás, não é vergonha nenhuma perder-se um confronto em politica porque se faz por ciclos e a seguir a um vem sempre outro para além de que a derrota normalmente engrandece os protagonistas. Mas falemos da "nossa" politica. Da política do fazer e do que fazer. Eu diria que está quase tudo para fazer, o que podendo ser uma vantagem se pode tornar uma tarefa "hérculea" porque quem para lá vai tem que contar em primeira instância consigo mesmo. Este é um lugar onde não se privilegia a solidariedade e onde cada qual tem o seu "umbigo". Temos a atenuante de, aparentemente, estarmos quase todos do mesmo lado, mas esse é um cenário que rapidamente pode mudar. Centro-me agora em algumas áreas que considero estruturantes para justificar manifestar-me. Tudo o que fizermos tem que ter "eco" que se possa traduzir num maior conhecimento das potencialidades da ESAV e dos seus colaboradores, sejam docentes, alunos ou funcionários. Tudo tem que ser ligado com a divulgação e com uma nova imagem para fazer quebrar um ciclo e começar-se um renovado ciclo, com estas "novas" pessoas. Tem que ser discutido o papel da ESAV no IPV, na cidade, na região e no contexto nacional.
1. Na cidade, tem que ser avaliado e renegociado o papel da Quinta da Alagoa, pois este é reconhecidamente um espaço com um papel vital no contexto ecológico na cidade. É pouco, porque tem que ser também no contexto técnico, científico e cultural. A ESAV não tem que pagar se fizer dispor este espaço para usufruto público, podendo desse modo usar essa verba para a valorização do próprio espaço com ganhos inequivocos para a cidade. O exemplo do projecto da Lagoa das Garças é um exemplo disso.
2. Na região, falei há algum tempo do projecto Concelho a Conselho, em que num projecto a dois anos passariamos pelos 24 Concelhos do distrito para fazermos uma radiografia e apresentarmos planos de desenvolvimento e promoção dessas regiões em clusters devidamente identificados com as próprias autarquias e associações de desenvolvimento. A grande mais valia de um projecto desta natureza é que estaria concluido no arranque do pós-crise (2015).
3. No contexto Nacional e Internacional, usar os contactos privilegiados de alguns docentes no sentido de serem estabelecidas parcerias com outras intituições nacionais e estrangeiras, em dominios em que a ESAV e a região possam considerar vir a ser de referência.
4. Esta última presidência, não teve a inteligência, de saber lidar com a AE, e eu já tinha saudades de uma associação que fizesse algo pela ESAV. Nem tudo foi bem feito, mas os alunos fizeram mais do que o seu papel, em muitos dos casos, e permitiram que a ESAV tivesse visibilidade. Recordemo-nos do Magusto, das Janeiras, do Queijo, dos cogumelos, do mel, dos doces de abóbora e de maçã "bravo" e de tantas outras actividades que realizaram com êxito. Agora era importante dar continuidade, que muitas vezes é dificil, e se possivel acrecentar algo de novo. Não escolham o seguidismo, mas sim a inovação e a competência.
5. A ESAV tem que crescer em termos de espaço edificado e agrícola e tem a oportunidade de construir um laboratório que possa ser de referência na cidade. No espaço agrícola continuar a implementar culturas de referência para a região. A última foi o cardo, a próxima poderão ser os mirtilos e outras bagas. Porquê? porque há docentes a trabalhar nas áreas, e caso não haja tem que se promover essa ligação e colocar os docentes a trabalhar naquilo que pode interessar à região. Para tudo isto era importante reactivar a ligação a DRAPC que tão bons resultados deu no passado e que pode vir a dar no futuro.
Este manifesto vai longo, tudo o que aqui disse já foi dito em tempos neste espaço, e muito mais já foi dito e havia para dizer. Acredito que os futuros já tivessem tido estas como outras ideias, para ver se é possivel reverter um estado de coisas. Agora não esperem contar com todos e como diria alguém..."também não me empurrem!"

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