quarta-feira, 22 de maio de 2013

Os Alunos já começaram a comentar a Landart...

Aceitando o desafio feito pelo meu docente de genética, Dr. Paulo Barracosa, para comentar vou dar a minha opinião sobre a exposição Land Art feita na Escola Superior Agraria de Viseu, do artista plástico Mariano inserida nas comemorações dos 19 anos da escola. A Exposição que não passou indiferente aos olhos de todos que frequentam aquele estabelecimento de ensino nem que seja pelo simples facto de ser completamente diferente e irreverente, talvez seja mesmo essa a filosofia que o artista e a ESAV nos quiseram mostrar, a nós futuros trabalhadores com qualificação superior, que também devemos ser na nossa vida profissional irreverentes, que devemos transformar e olhar para aquilo que ninguém olha, que ninguém dá valor de uma forma diferente, que devemos de pegar nessas oportunidades que mais ninguém pega e transformá-las, tal como o artista plástico Mariano pegou em pedaços de madeira dados pela natureza trazidos pelos temporais até ele, talvez seja uma lição para o futuro, ‘’para a vida’’… talvez esta situação actual que o nosso país atravessa seja mesmo isso um temporal, que nos está a trazer ferramentas velhas já há muito esquecidas no sótão lá de casa, que por serem dos nossos antepassados avós, bisavós, que nós achamos obsoletas ‘’arcaicas’’ e sem valor algum. Afinal talvez não seja bem assim, talvez a sabedoria empírica aliada a um bom e fundamentado conhecimento científico nos pode trazer grandes avanços, sem ser necessário grandes investimentos. Não é preciso ser um criador para sermos ‘’grandes’’, reconhecidos, talvez a oportunidade do sucesso não está na criação mas sim na transformação, no reaproveitamento, muita das vezes temos o sucesso no reaproveitar no reestruturar.
A Land Art, foi sem duvida uma mistura de arte, natureza e sabedoria, arte pela forma como o artista constrói as peças que á partida são tão discretas mas tão irreverentes, pela forma de como as envolve no espaço, de como deu uma nova forma de vida a peças que foram feitas primariamente pela natureza e a sabedoria que teve para as transformar, recriar e reaproveitar.
Cláudio Oliveira

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