domingo, 19 de maio de 2013

Paralelismos Estratégicos...Que Futuro?

 
Como disse recentemente o "bufo" do LMM, o conselho de ministros apenas trata e delibera sobre assuntos correntes, não tendo qualquer perspetiva estratégica de futuro para si mesmo e para o País. Assim parece estar a ESAV. Já há muito tempo que acredito que o Conselho Técnico-Científico podia ter um papel fundamental no delineamento de um plano estratégico para o futuro. É claro que este assunto é da competência da Presidência de uma Escola, mas se nada se vislumbra, o CTC podia e devia desempenhar esse papel. Muito recentemente, foi deliberado o que fazer em termos de atividades a desenvolver na ESAV, cursos breves, workshops, pós-graduações, ..., mas quais em concreto? Aí fica ao critério de cada um que quiser apresentar. Pois seria exatamente aí que teríamos que discutir dentro da ESAV no seu todo. Mas é preferível discutir esse assunto em "surdina" com grupos extraordinariamente dinâmicos que os existem na ESAV, excluindo outros e apresentando os resultados como fruto de uma estratégia global. Não digo que não seja uma estratégia e das boas...para alguns...não faço ideia se será o ideal para o futuro da ESAV. Ainda ontem assisti ao culminar de um seminário sobre "Apicultura: Que futuro?". Acredito que esta seja uma das áreas nas quais a ESAV deveria apostar, em conjunto com a AE da ESAV e docentes que se queiram aderir. Aliás a colmeia e as abelhas são estruturas e seres fantásticos que servem de exemplos para muitos setores da nossa sociedade, de como trabalhar em grupo sob a organização de um líder. Infelizmente vi poucos colegas e alunos na assistência, o que revela antes demais que esta é uma Escola pouco solidária para com os seus. Também vi a Presidência a moderar mesas e a "arrumar" mesas, o que mostra a disponibilidade e energia, mas acredito que seja preciso um pouco mais. Discutir com as entidades presentes para perspetivar o futuro como afirmou o Prof. Jorge Oliveira, um dos organizadores, a quem desde já deixo os meus parabéns pela organização e dinâmica criada. Esta não pode ser apenas uma escola de organização de eventos, tem que agarrar as oportunidades para que essas realizações possa redundar em áreas de investigação e desenvolvimento. Um outro exemplo, e não dos melhores, parece-me ser a organização de um seminário de micologia de saprófitos no qual a ESAV é um mero intermediário. Assim julgo que continuamos a não chegar lá, mas o futuro...estará ai para me desmentir!

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