quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O Arbutus encantado do Esquilo Desconfiado…by Alexandra Campos


"Era uma vez… há muitos, muitos anos atrás, havia um parque encantado que tinha árvores muito altas e antigas e mesmo no seu centro havia um lago mágico, rodeado de flores coloridas.

Perto dos rochedos existia uma pequena aldeia chamada: “A Aldeia dos Cogumelos”, onde viviam muitos duendes, muitos animais, muitas fadas, muitos elfos, muitas flores… inclusive um duende muito meigo, esperto, atencioso, muito brincalhão, era muito pequenino mas sabia como ajudar os seus amigos. Chamava-se Nico, vivia num tronco de um carvalho.

 Neste parque vivia o esquilo Anacleto. Ele gostava muito de pregar partidas aos amigos. Numa manhã, quando acordou, saiu da sua toca, olhou para o céu azul e calmo, respirou os perfumes da natureza, suspirou, sorriu e pensou: ”Mas que dia lindo! Apetece-me ir pregar uma partida ao doutor caracol Casquinhas.” Foi mesmo isso que ele fez. Subiu ao ramo de um castanheiro e quando viu que o doutor caracol Casquinhas ia a passar, para ir atender a toupeira Dentolas que estava doente, atirou-lhe com uma batata cheia de formigas. Com tanta formiga o doutor caracol Casquinhas ficou cheio de cócegas, começou a rir e não conseguia parar. Então foi pedir ajuda ao duende Nico. Pelo caminho todos os animais faziam troça dele, riam-se e o Casquinhas não conseguia parar de rir. Quando o duende Nico o viu ajudou-o a tirar todas as formigas.

 Os dois pensaram que deviam pregar também uma partida ao esquilo Anacleto. Como o Nico tinha muitos pós, resolveram dar-lhe um pó mágico que fizesse com que ele não parasse de espirrar. Disseram-lhe que aquele pó fazia o pêlo ficar brilhante. Como o esquilo Anacleto era muito vaidoso, acreditou e aceitou o pó. Foi logo pô-lo mas, de repente, começou a espirrar. Foi para a rua, foi para o café do Sr. toupeira Bigodes, foi para todo o lado mas não conseguia parar de espirrar. Passado algum tempo o duende Nico e o doutor caracol Casquinhas, já com pena dele, deram-lhe um pó que fez com que ele voltasse ao normal.

No final riram muito mas continuaram amigos e a pregar partidas uns aos outros.

E a vida continuou calma e alegre para todos naquele parque encantado…"

 

Alexandra Campos

Sem comentários:

Enviar um comentário