sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Hipócra(i)ta...Contradição de Vida...




A Visabeira ...ainda não percebeu o alcance do Evento e não sei se alguma vez perceberá...!

O que se segue é um comunicado de imprensa da Visabeira com umas ligeiras adendas....

‘Queijo Serra da Estrela à Chef’ terá segunda edição em 2015 *Mais de 180 pessoas no Hotel Casa da Ínsua, Penalva do Castelo, para degustarem e valorizarem o Queijo Serra da Estrela O evento "Queijo Serra da Estrela à Chef", que juntou no hotel Casa da Ínsua, em Penalva do Castelo, seis dos melhores Chefs com o objectivo de promover e valorizar o Queijo Serra da Estrela DOP, terá uma segunda edição em 2015, confirmou hoje Frederico Costa, Presidente do Conselho de Administração da Visabeira Turismo.

“O Queijo Serra da Estrela esteve no centro de uma jornada que visou não só a promoção de um dos mais emblemáticos produtos da gastronomia nacional, mas também o debate em torno das questões da autenticidade e certificação desta iguaria única, que continua a ser alvo de imitações. A Visabeira Turismo considera que há muito para fazer e que o evento “Queijo Serra da Estrela à Chef” deverá ter uma continuidade na promoção e revalorização deste produto de origem. Em 2015, haverá uma nova edição”, avançou Frederico Costa, Presidente do Conselho de Administração da Visabeira Turismo.

O evento, que decorreu dia 15 de Fevereiro, levou ao hotel Casa da Ínsua cerca de 180 pessoas, entre políticos, autarcas, empresários, opinion makers e público em geral FALTARAM OS INVESTIGADORES, ALGUNS DE RENOME MUNDIAL mas que não gostam de ficar em fotografias, que puderam degustar as criações dos chefs Ljubomir Stanisic, Miguel Castro e Silva, Miguel Laffan (chef com estrela Michelin), Vítor Claro, Rui Paula e Paulo Cardoso (chef residente do Hotel Casa da Ínsua) HAVERIA MUITO A DIZER...sobre espírito de motivação e liderança estratégica. 

O menu de degustação, composto por seis pratos que tinham na sua base o Queijo Serra da Estrela certificado, serviu de pano de fundo a um debate sobre a revalorização do Queijo Serra da Estrela DOP, autêntico desde o século I. Organizado numa parceria entre a Câmara de Penalva do Castelo e a Visabeira Turismo, o “Queijo Serra da Estrela à Chef” pretendeu sensibilizar o consumidor final para a importância da certificação do Queijo Serra da Estrela, única garantia da genuinidade do produto. A iniciativa alertou ainda o consumidor final para o facto de o Queijo Serra da Estrela só poder ser produzido na sua área geográfica, com leite de ovelhas da raça Serra da Estrela ou Churra Mondegueira, que pastam e que dormem nesta região.

“Mais do que um simples queijo de mesa, o Serra da Estrela presta-se, também, a surpreendentes utilizações gastronómicas. O resultado esteve à vista de todos com este menu de degustação à base de um produto de excelência. Esta iniciativa conseguiu chamar a atenção para o potencial económico deste produto tradicional e único, que tem de ser preservado pelas entidades públicas e privadas e acarinhado pelo consumidor. A continuidade do “Queijo Serra da Estrela à Chef” parece-me fundamental.”, defende Francisco Carvalho, Presidente da Câmara de Penalva do Castelo. Já os chefs convidados destacaram “a versatilidade e a autenticidade” do Queijo Serra da Estrela, que valorizaram em pratos que compuseram à base de produtos nobres e tradicionais como a truta DO PAIVA (FALTOU A INTELIGÊNCIA POLITICA DE VILA NOVA DE PAIVA EM DAR UM TOQUEzinho Tipo Festival da Truta...), o bacalhau e o novilho ou a maçã bravo de Esmolfe e o presunto serrano.A Casa da Ínsua promoveu, durante o evento, uma visita ao ovil ONDE SÓ DOIS "MALUCOS" ESTIVERAM PRESENTES ÀS 7H DA MANHÃ...porque estava tudo a preparar a Toilette e à queijaria da unidade, onde todo o processo de produção do Queijo Serra da Estrela - desde a ordenha, passando pela selecção e pastagem dos animais, cultivo do cardo, produção da coalhada e cura do queijo - foi explicado pelo responsável da exploração, José Matias.   A partir das mãos da queijeira Maria do Céu, foi possível perceber que o Queijo Serra da Estrela obedece a especificidades muito próprias, desmontando-se alguns mitos que continuam a subsistir, designadamente no que concerne à textura do produto e à sua degustação. Os convidados puderam ainda testar o paladar numa sessão de prova-cega, ao final do dia, com a presença dos diferentes produtores locais CUJOS NOMES NÃO FARIA NENHUM MAL MENCIONAR.   Um dia fazer-se-á a história deste dia e das semanas, meses e anos que o antecederam.   AGORA RESTA SABER O QUE A VISABEIRA PODE FAZER PELO QUEIJO SERRA DA ESTRELA E PELA REGIÃO...SE FOR INTELIGENTE...

1 comentário:

  1. Ao ler este artigo acerca de mais uma iniciativa para divulgação de um produto de excelência da gastronomia portuguesa que é o " Queijo Serra da Estrela" (que eu tanto aprecio), e ainda por cima num lugar magnifico o Prof. Paulo Barracosa toca num ponto chave para o sucesso dos produtos regionais no mercado, que é a estratégia correta de abordagem ao mercado, que neste caso é mais a falta dela. De que vale dar tiros para todo o lado sem ter um alvo definido?Gastam-se recursos e tempo sem ter a devida recompensa. O projecto CARDOP veio revolucionar a forma de criar queijo. Diria mesmo que foi um salto de gigante na produção de queijo. Este projecto abriu uma enorme caixa de pandora e agora resta aproveitar tudo o que lá está dentro em favor do "Queijo Serra da Estrela" e dos seus criadores.
    Depois de tanta ciência aplicada na produção do queijo, não será tempo de revolucionar a forma de apresentação do produto?Não será tempo de executar um estudo de mercado sério e delinear estratégias concretas onde os vários players associados ao produto possam dar o seu contributo em prol de um fim comum que é a valorização de um rproduto apreciado por milhares de pessoas?Na minha opinião, penso que o projecto CARDOP não será aproveitado ao máximo se não se inovar na comercialização. Apresentar o mesmo formato e estilo de queijo depois de tanto esforço e dedicação no estudo do efeito de cada ecótipo de cardo na textura e consistência do queijo, penso que deixa um sabor a pouco. Outra questão essencial é a seguinte: estarão os actuais produtores preparados para possiveis mudanças na comercialização?
    Se já se pode produzir "Queijo Serra da Estrela" quase ao gosto de cada pessoa, por que não segmentar a produção e criar produtos adequados a cada segmento? E por que não, associar outros produtos regionais à comercialização do queijo?
    Em relação ao artigo, penso que a empresa Visabeira estará mais interessada em atrair pessoas para a Quinta da Ínsua, visto ser o seu core business, do que potencializar de forma mais sólida e a longo prazo o "Queijo Serra da Estrela".
    E agora está na hora de me deliciar com um bom naco de "Queijo Serra da Estrela" trazido de Celorico da Beira e pão de milho e centeio cozido em forno de lenha. Que delicia...

    Paulo Moura

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