terça-feira, 9 de maio de 2017

Ervital...A Arte na Criação de Blends de Aromas e Sabores...




Há muitos anos que acompanho a Ervital e tenho uma relação de amizade pura e natural com o Joaquim Morgado e os restantes elementos. Reconheço um enorme mérito no caminho consistente que têm realizado ao longo da evolução da empresa. São hoje uma referência regional, nacional e mundial. Estes como a Delícia e mais uns outros, são dos tais formidáveis nesta região que nos obrigam a crescer e a provarmo-nos se queremos ter a sua "pedalada". Depois é fazer não apenas "blends" de infusões mais juntar empresas em "blends" de criatividade e inovação.
Eu acredito que a Delícia será o primeiro lugar em Viseu onde poderão ser degustadas estas infusões do "coração" do Montemuro, onde não chega a poluição e onde as plantas têm que "ganas" para crescer e por isso expressam os compostos aromáticos numa concentração invulgar. Depois é a mestria do criador ...o "parfumeur"!
Para encomendas contactem diretamente a Ervital: http://www.ervital.pt/

O Aquilino Ribeiro vem mesmo a propósito, com a sua geografia natural e sentimental...

"....A serra, nesta altura do ano, é de um encanto insuperável. O verde inunda montes e vales como um grande mar bonançoso. E a vista a cada passo se rebalsa em largas manchas de amaranto, que tomam à sua conta, por vezes, a chapada inteira de uma colina e realizam estupendos quadros à Van Dongen, pintor privilegiado do amarelo. Mas a paleta campestre, se tem esta tinta em filé particular, também usa o roixo, um roixo encarnado a fugir para o azul, que é de um colorido desconcertado e raro. E não se fala no escarlate, nem no branco que caí das giestas, certa espécie esguedelhadas, cujas maias parecem asas que se despegavam das borboletas das hortas, e que se ciranda das fruteiras em flocos de neve vaporosa. Mas não é só na Nave. Por essa Beira fora, a essa altura do ano, tudo na natureza é matiz e sinfonia". 

RIBEIRO, Aquilino - Geografia Sentimental, 1985

1 comentário:

  1. Ele via com os olhos e com o coração. Ainda bem que ainda há quem veja o que ele via...!
    Obrigada a quem vê e nos lembra disso de variadas maneira.
    Manuela Soares.

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